O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a reoneração dos combustíveis, apesar da resistência enfrentada, argumentando que foi a medida adequada, pois contribuiu para valorizar o real em relação ao dólar e teve um impacto mínimo sobre a Petrobras.

Ele destacou que a cotação do dólar caiu de R$ 5,30 no início do governo para aproximadamente R$ 4,75 atualmente.

Reiterou apoio à taxação de fundos dos super-ricos, considerando-a uma correção necessária em termos tributários.

Mencionou que o fim da paridade de preços da Petrobras resultou no fechamento da janela de importação de combustíveis por 70 dias, segundo informações da Abicom.

Em relação às políticas econômicas anteriores, o ministro criticou tanto a desoneração quanto a manutenção da taxa Selic em 2%, pois não surtiram efeito positivo no câmbio.

Ele ressaltou a importância de agir com cautela na economia, evitando medidas que possam gerar resultados opostos aos pretendidos e classificou ações simpáticas ou populistas como arriscadas e potencialmente prejudiciais