Offline
Operação combate comércio e porte ilegal de armas
Norte de Minas
Publicado em 27/10/2023

Veja no Jornal o Norte:

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã da última quinta-feira (26) em Minas Gerais a Operação Spawning II, com o objetivo de combater o comércio e o porte ilegal de armas de fogo e munições, o tráfico de drogas e a associação criminosa. Com o apoio da Polícia Militar (PM), a PF cumpriu sete mandados judiciais de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão, resultando em 13 indiciamentos, todos expedidos pelo Juízo da Vara de Execuções Penais e de Inquéritos Policiais da Comarca de Montes Claros, no Norte de Minas.

Em Montes Claros, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e três intimações para interrogatório, em Belo horizonte, foram cumpridos dois de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório; em Santa Luzia, foi cumprido um mandado de busca e apreensão; em Itabira, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório e em Ouro Preto foram cumpridos um de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão.

Esta operação é um desdobramento da Operação ‘Spawning’, deflagrada no dia 16 de agosto de 2022, que apurou fraude na aquisição de armas. A partir da análise dos dados obtidos naquela operação, foi possível identificar novos fatos criminosos, com a identificação de outros envolvidos na condição de receptadores das armas de fogo.

Por meio de nota, a PF informou que “alguns investigados, de forma consciente e em troca de prestação pecuniária, cederam seus nomes para compra legal de armas. Posteriormente, a numeração dos armamentos era suprimida e as armas revendidas no mercado clandestino, com repartição de lucros entre os envolvidos”. 

Ficou demonstrado uma associação permanente para o crime de comércio ilegal de armas, com participação de um despachante, um policial militar, comerciantes e também pessoas que se encontram presas e outras envolvidas com o tráfico de drogas e outros crimes.

“A investigação apontou o despachante como sendo o responsável pela articulação do grupo criminoso. O ex-policial militar, desligado da corporação em 2022 por outras infrações disciplinares, se valia do status de policial para viabilizar as ações do grupo, transportando os armamentos de Montes Claros para Belo Horizonte”. 

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo e associação para o tráfico de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

Comentários