A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou nesta quinta-feira (6) um reajuste salarial de 4,62% para os servidores civis e militares do estado. A decisão foi tomada em meio a intensos protestos de trabalhadores, especialmente dos setores de segurança e saúde, que lotaram as galerias da Casa. O texto recebeu 64 votos detalhados e não houve votos em branco ou contrários. A proposta original, encaminhada pelo governador Romeu Zema (Novo) e aprovada no 1º turno, antes de um reajuste de 3,62%, valor considerado insuficiente pelos trabalhadores, pois ficou abaixo da inflação de 2023. No entanto, uma emenda assinada por todos os deputados da Assembleia aumentaram o percentual para 4,62%, atendendo parcialmente às reivindicações dos servidores. O reajuste será aplicado de forma retroativa a janeiro de 2024, garantindo que os servidores recebam os valores devidos desde o início do ano. Além disso, o novo texto permite a concessão de auxílio-alimentação a servidores afastados do trabalho em situações específicas, como licença para tratamento de saúde, licença-maternidade, licença-paternidade, licença adotante e licença por luto. Durante a sessão, todas as emendas ao projeto foram rejeitadas. Entre elas, destacaram-se propostas para pagamento do retroativo em parcela única e um aumento adicional no reajuste para cobrir também a inflação de 2022, ano em que os trabalhadores não receberam correção salarial. O projeto segue agora para sanção do governador Romeu Zema, que deverá confirmar ou reajustar nos próximos dias.