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Ônibus perde os freios, bate em muro de creche e deixa feridos no bairro Salgado Filho, em BH
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Publicado em 01/11/2024

Do HOJE EM DIA 

portal@hojeemdia.com.br

 

Um grave acidente envolvendo um ônibus da linha 9214 (Caetano Furquim / Havaí) deixou ao menos 12 feridos na rua Oscar Coelho, no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (1º).

De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar (PM), o coletivo teria perdido os freios e bateu contra o muro da creche Lar Espírita Esperança, uma instituição conveniada à prefeitura da capital.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e realizam o atendimento às vítimas no local.

Conforme testemunhas, o ônibus transportava cerca de 40 passageiros no momento do acidente, e todos foram retirados da área com segurança. Apesar do susto, não há informação sobre feridos graves.

 Luiz Mário Duarte, morador da região, contou que não havia aulas na creche, e estava próximo ao local e ajudou

no resgate. “Eu estava em casa quando ouvi o barulho e corri. Vi o ônibus ‘pendurado’ no muro e ouvi os gritos

das pessoas”, detalhou o morador, enfatizando que a ausência de alunos evitou uma tragédia ainda maior. “Esse

horário é quando os pais costumam trazer as crianças para a aula. Por sorte, hoje não teve aula”, disse. A Defesa

Civil foi acionada para avaliar o imóvel e aguarda a remoção do ônibus para realizar uma vistoria de segurança.

A Prefeitura de Belo Horizonte lamentou o acidente e informou que o veículo é novo, começou a rodar nesta quinta-feira (31), quando fez 4 viagens ontem e 2 viagens hoje. O veículo tem Autorização de Tráfego válida até 3 de novembro de 2026. 

A creche, que é conveniada à Prefeitura e teve o muro atingido pelo ônibus, não teve aula nesta quinta (31) e estava vazia no momento do acidente. 

A PBH reforçou que vai aguardar a apuração do ocorrido por parte dos órgãos de segurança e que vai cobrar providências por parte da empresa responsável pelo ônibus.

A reportagem procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e aguarda retornos.

 

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